Nadia Eweida |
Quando falamos de ameaças à liberdade religiosa
imediatamente pensamos no Médio Oriente, na China e países do género.
Mas e na “nossa” civilização ocidental?
Três dos quatro queixosos britânicos, despedidos
respectivamente por: recusar retirar uma cruz de à volta do pescoço, recusar
oficiar em uniões de facto homossexuais e recusar fazer terapia sexual com “casais”
homossexuais viram rejeitadas os seus apelos de discriminação.
Shirley Chaplin |
Chegámos aqui, portanto, e podem ter a certeza que é por
aqui que se vai fazer o grande debate e que surgirão os ataques aos direitos
dos cristãos, e não só.
Há alguns anos a mera ideia de que fosse possível reconhecer
o “casamento” entre dois homens era risível. Hoje, não só é aceite como quem se
opõe, defendendo que o casamento deve ser aquilo que sempre foi, em todas as
sociedades do mundo, desde antes de qualquer Estado actualmente existente,
arrisca-se a perder o emprego.
Gary McFarlane |
Reconheço que estes debates nem sempre são simples. Um
proprietário de um hotel, por exemplo, pode recusar ceder um quarto com cama de
casal a dois homens ou duas mulheres? Mas nos casos que hoje foram decididos
pelo TEDH estão novas realidades, decorrentes de novos conceitos que ganharam
tanto terreno nos últimos anos que arriscam colocar fora da praça pública quem
pensa de forma diferente.
Lillian Ladele |
Pois parece que aqui também se trava a luta pela liberdade
religiosa e de consciência. São estes os casos com que se vai deparar a minha
geração e a seguinte. Estejamos pelo menos avisados.
Filipe d’Avillez
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