Espero que as vossas férias tenham sido tão boas como as minhas!
Durante estas últimas semanas passou-se
muita coisa. Temos um novo Patriarca de Lisboa, por exemplo, que já tomou posso oficialmente. Mas porque
é que o Arcebispo de Lisboa é Patriarca? E quais os privilégios associados a
isso? Escrevi sobre o assunto para o Expresso. Caso não sejam assinantes, e leiam bem em
inglês, tenho uma versão parecida publicada no The Pillar.
Tivemos também a histórica viagem do Papa à Mongólia. Esta foi literalmente uma viagem às periferias,
para um país que tem apenas 1500 católicos, mas foi também um acto
demonstrativo da diplomacia da Santa Sé, uma vez que a Mongólia se localiza entre a Rússia e a China e é por isso um excelente ponto
de apoio para a política da Igreja Católica para a Asia Central.
Convido-vos a ler ainda esta
história do regresso das freiras católicas ao Dómuè, Moçambique, depois de 40 anos, do meu amigo
Paulo Aido, da AIS. Outra boa notícia é a libertação de um padre e um seminarista na Nigéria, que tinham sido raptados.
No próximo domingo será feita
a primeira beatificação de uma família inteira na Igreja Católica. Os Ulma foram
assassinados por terem dado guarida a oito judeus durante a perseguição nazi na
Polónia. Explico este assunto neste texto, onde tento também perceber quais são as lições
deste episódio para a nossa realidade. Leiam e digam-me se concordam com a
minha análise.
Por fim, temos os artigos do The Catholic Thing, que continuaram a ser publicados ao longo destas semanas. Randall Smith escreveu sobre a clássica distinção entre a colaboração formal e material com o mal, e porque é que essa distinção não é particularmente útil para as nossas vidas; depois Robert Royal escreve um texto muito interessante sobre as duas árvores que marcaram a vida de Santo Agostinho de forma simbólica e por fim, esta semana, Randall Smith de novo escreve sobre a aplicação da lógica à fé.
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