As autoridades de Nagorno
Karabakh apresentaram ontem a sua rendição às forças do Azerbaijão que sitiavam
o território há meses e que nos últimos dias lançaram ataques em larga escala. Salvam-se
assim muitas vidas, que sem dúvida se perderiam se a guerra continuasse, mas a
perda em termos de património histórico e cultural é incalculável. Este é um
tema que me é caro porque eu já estive em Nagorno Karabakh. Andei pelas trincheiras que agora foram
ocupadas, visitei monumentos que agora muito provavelmente serão destruídos,
conheci pessoas que estão agora a ver se conseguem fugir. Neste texto tentei retratar um pouco do que se está a passar, explicando, por
exemplo, porque é que isto é uma derrota também para a Rússia e até, de certa
forma, para o Vaticano.
De Moçambique chega a notícia de mais um massacre de cristãos na província de Cabo Delgado.
E por tudo isto, pela Ucrânia,
por Nagorno Karabakh, por Moçambique e tantos outros sítios onde as armas não
se calam e o ódio move as pessoas, devemos unir-nos mais uma vez à iniciativa
da fundação Ajuda à Igreja que Sofre de pôr um milhão de crianças a rezar o
terço, no dia 18 de Outubro. Todos os anos chega-se um pouco mais perto desse
número. Desafie os seus filhos, netos e amigos. Toda a informação aqui.
Não percam ainda o artigo desta semana do The Catholic Thing, no qual Francis X. Maier nos desafia a desligar-nos um pouco mais das redes, libertando-nos da dependência da tecnologia que nos rodeia. Tomem o comprimido encarnado.
https://www.catholicregister.org/home/international/item/35908-artsakh-burns-while-western-leaders-fiddle
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