Ontem foi feriado do Corpo de Deus, por isso só envio hoje esta edição da Actualidade Religiosa.
Foi também ontem que se soube
a terrível notícia de mais um ataque terrorista na Europa. À primeira vista,
mais do mesmo… Um refugiado do Médio Oriente que ataca à facada pessoas
inocentes. Mas não é mais do mesmo. O atacante, neste caso, é um cristão de origem síria. Não sei ainda mais nada
sobre o Abdelmasih, cujo nome significa “servo de Jesus”, que tinha um crucifixo
com ele quando foi detido, mas a comunidade cristã na Suécia oriunda do Médio
Oriente, está em choque e espero que nos próximos dias surjam algumas respostas
e explicações sobre o que fez e porque o fez. O bispo de Annecy, onde decorreu
o ataque, condenou o incidente. Entretanto, rezemos pelas vítimas, incluindo o homem português que ficou ferido ao tentar travar o atacante.
O Papa foi operado a uma hérnia nos intestinos. Tudo é preocupante quando a
pessoa em causa tem 86 anos e uma saúde frágil, mas Francisco está a recuperar bem e por isso, não obstante o compreensível burburinho
sobre o assunto, não há razão para pensar que ele não virá mesmo a Portugal
para a JMJ.
Quem vem de certeza absoluta a
Portugal, contudo, são cerca de um milhão e meio de jovens. E todos estes
jovens precisam de um sítio onde dormir. Felizmente, e com a colaboração do
Governo, há muitos espaços públicos dispostos a acolher os peregrinos, mas a
organização estava a contar colocar cerca de 100 mil jovens com famílias de
acolhimento, o que vai ser difícil, porque aparentemente a maioria das famílias
católicas em Portugal quer que os peregrinos venham, mas que fiquem em casa do
vizinho. Leiam este meu texto e, se tiverem possibilidade, inscrevam-se! Vamos mostrar ao
mundo que os portugueses não são apenas bons para desenrascar, mas que também percebem
uma coisa ou outra de hospitalidade.
Na Ucrânia a guerra vai
assumindo contornos cada vez mais preocupantes, enquanto Vladimir Putin continua
a fazer tudo o que pode para garantir o apoio da Igreja Ortodoxa Russa.
E com tudo isto, estamos em Junho, o mês em que as empresas se atropelam para mostrar que são “aliadas” da causa LGBT. Sobre isso escrevi já este texto o ano passado, que vos convido a ler. Mas recordo ainda que muito antes da bandeira arco-íris, Junho era o mês do Sagrado Coração de Jesus. Claro que isto não é uma competição de popularidade, mas se, como eu, nunca ligou grande coisa a este tipo de devoções, leia este artigo do Stephen P. White, no The Catholic Thing, que explica as origens e o significado do Sagrado Coração.
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