Wednesday, 14 June 2023

Precisamos de mais famílias de acolhimento para a JMJ!

Ontem foi feriado do Corpo de Deus, por isso só envio hoje esta edição da Actualidade Religiosa.

Foi também ontem que se soube a terrível notícia de mais um ataque terrorista na Europa. À primeira vista, mais do mesmo… Um refugiado do Médio Oriente que ataca à facada pessoas inocentes. Mas não é mais do mesmo. O atacante, neste caso, é um cristão de origem síria. Não sei ainda mais nada sobre o Abdelmasih, cujo nome significa “servo de Jesus”, que tinha um crucifixo com ele quando foi detido, mas a comunidade cristã na Suécia oriunda do Médio Oriente, está em choque e espero que nos próximos dias surjam algumas respostas e explicações sobre o que fez e porque o fez. O bispo de Annecy, onde decorreu o ataque, condenou o incidente. Entretanto, rezemos pelas vítimas, incluindo o homem português que ficou ferido ao tentar travar o atacante.

O Papa foi operado a uma hérnia nos intestinos. Tudo é preocupante quando a pessoa em causa tem 86 anos e uma saúde frágil, mas Francisco está a recuperar bem e por isso, não obstante o compreensível burburinho sobre o assunto, não há razão para pensar que ele não virá mesmo a Portugal para a JMJ.

Quem vem de certeza absoluta a Portugal, contudo, são cerca de um milhão e meio de jovens. E todos estes jovens precisam de um sítio onde dormir. Felizmente, e com a colaboração do Governo, há muitos espaços públicos dispostos a acolher os peregrinos, mas a organização estava a contar colocar cerca de 100 mil jovens com famílias de acolhimento, o que vai ser difícil, porque aparentemente a maioria das famílias católicas em Portugal quer que os peregrinos venham, mas que fiquem em casa do vizinho. Leiam este meu texto e, se tiverem possibilidade, inscrevam-se! Vamos mostrar ao mundo que os portugueses não são apenas bons para desenrascar, mas que também percebem uma coisa ou outra de hospitalidade.

Na Ucrânia a guerra vai assumindo contornos cada vez mais preocupantes, enquanto Vladimir Putin continua a fazer tudo o que pode para garantir o apoio da Igreja Ortodoxa Russa.

E com tudo isto, estamos em Junho, o mês em que as empresas se atropelam para mostrar que são “aliadas” da causa LGBT. Sobre isso escrevi já este texto o ano passado, que vos convido a ler. Mas recordo ainda que muito antes da bandeira arco-íris, Junho era o mês do Sagrado Coração de Jesus. Claro que isto não é uma competição de popularidade, mas se, como eu, nunca ligou grande coisa a este tipo de devoções, leia este artigo do Stephen P. White, no The Catholic Thing, que explica as origens e o significado do Sagrado Coração.

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