Quase dois terços da população mundial vivem em países
onde a liberdade religiosa não é respeitada. Esta é uma das conclusões do Relatório da Liberdade Religiosa da fundação Ajuda à
Igreja que Sofre, que hoje está a ser lançada um pouco por todo o mundo. Este é
o único relatório não-governamental do género, que cobre todos os países e
todas as religiões. Vale a pena aceder ao relatório e explorá-lo.
Como noticiei a semana passada, em primeira mão, o processo relativo ao Pe. Mário Rui foi arquivado e o seu afastamento
provisório foi levantado. No domingo, quando ele voltou a celebrar missa
publicamente, a TVI achou boa ideia fazer uma reportagem que anunciou no telejornal
com a legenda “Padre pedófilo reza missa”, juntando assim a ignorância
religiosa à ignorância jornalística e jurídica. Imediatamente surgiu um coro de
vozes a protestar e a sugerir fazer uma reclamação à ERC. Neste
artigo explico porque é que esta causa em particular nada tem a ver com as
nossas opiniões privadas sobre o Pe Mário Rui e o seu caso, mas com a exigência
que devemos ter em relação ao jornalismo português. Explico ainda, no post, como podem fazer a dita reclamação.
Entretanto o Patriarca confirmou que outro dos quatro
padres de Lisboa também já viu o seu processo arquivado. Já actualizei a cronologia e o post com os dados detalhados sobre os casos conhecidos até agora.
Ainda no triste tema dos abusos, o Pe. Rupnik, o artista
conceituado que afinal era um abusador em série, foi expulso dos jesuítas. Reflecti sobre o caso do Pe. Rupnik neste texto, quando o escândalo rebentou, e aconselho a leitura deste texto para compreenderem melhor o que se passou com ele
agora.
A Irmã Lúcia poderá estar a caminho dos altares. O Papa abriu caminho ao seu processo de beatificação, esta quinta-feira.
Estive recentemente em mais dois episódios do programa E
Deus Criou o Mundo, da Antena 1, onde falámos sobre a perseguição aos cristãos
na Nicarágua e aos muçulmanos na China; o papel dos padres na política; o
perfil do próximo Patriarca de Lisboa e a posição das religiões sobre as redes
sociais. A partir daqui podem ter acesso aos links para os podcasts.
Termino com o apelo para que leiam o artigo desta semana do The Catholic Thing. Devemos contar que o nosso cônjuge mude depois de casar? Stephen P. White escreve sobre o sarilho em que se meteu quando deu a resposta errada num inquérito que supostamente não tinha respostas erradas. Vale muito a pena ler, sobretudo para quem é casado, pretende casar, ou trabalha com casais.
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