Ao longo da passada semana foram nomeados dois novos bispos para auxiliar D. Manuel Linda, na diocese do Porto. As nomeações foram bem-recebidas no Porto, mas mereceram algumas críticas mais a sul. Nada que tenha a ver com os nomes dos homens em causa, mas sim com o facto de a Diocese de Setúbal estar sem bispo há cerca de ano e meio. Este é apenas o mais gritante caso de falta de bispo em Portugal, mas há mais. Neste artigo explico em detalhe quantos bispos faltam de facto, quantos faltarão num futuro próximo e porque razão algumas nomeações parecem levar tanto tempo a sair.
O Palco da missa final da JMJ, que tanta polémica deu, já está a ser construído e o Patriarca D. Manuel diz que tem a ambição de ter em Lisboa jovens “de todos os países do mundo”. Com 600 mil já inscritos, está no bom caminho!
O Grupo Vita, que foi criado para receber pedidos de apoio psicológico de pessoas ligadas aos abusos sexuais na Igreja diz que já recebeu 16 pedidos de ajuda só numa semana. É bom sinal que as pessoas estejam a pedir ajuda, como é evidente. Entretanto, aconselho a leitura deste artigo do jornal americano The Pillar, que analisa as recomendações feitas recentemente pela Comissão Independente que analisou os abusos sexuais na Igreja no Estado de Illinois. Estas recomendações não são um mero “copy paste” de outros relatórios mais antigos, e incluem sugestões muito valiosas.
A fundação internacional Ajuda à Igreja que Sofre tem nova liderança. Thomas Heine-Geldern deixa a direcção executiva da organização, e é substituído por Regina Lynch (na foto), que até agora era directora de projectos.
Um polícia, que estava a trabalhar como segurança privado de uma escola católica no Paquistão, matou a tiro duas alunas e feriu outras seis pessoas, incluindo cinco crianças, no que parece ter sido um protesto contra a educação de raparigas. De visita a Portugal, um bispo paquistanês pediu melhor segurança mas disse que a Igreja não vai desistir da sua missão de educar todos, rapazes e raparigas, cristãos ou não cristãos.
Por fim, deixo-vos com o artigo desta semana do The Catholic Thing, em que o padre Paul Scalia começa por invocar a bênção Urbi et Orbi menos provável do mundo para falar de embriaguez. Mas embriaguez da boa! Leiam para perceber melhor.
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