Foram ontem aprovadas alterações à lei do aborto. A maioria anunciou que ia
rejeitar a Iniciativa Legislativa de Cidadãos “Pelo Direito a Nascer”, mas
fê-lo só depois de ter roubado as principais propostas da ILC. O resultado é
que a ILC foi retirada e as propostas da maioria aprovadas.
Este
debate – e aliás todo o processo – revelou muita coisa, mas uma das coisas que
mais deu para perceber é que quando a esquerda fala do assunto não o faz com a
paixão de quem defende uma causa política, fá-lo com o fanatismo de quem
defende um dogma. A triste verdade é que a revolução sexual é hoje uma religião e o aborto é o seu sacramento.
Já
foi há uma semana, mas ontem não falei no assunto. Há mais um caso suspeito de abusos de menores em Portugal, praticado por um membro
do clero. O caso, de Coimbra, está a ser investigado pela PJ. Esta quinta-feira
actualizei, devidamente, a cronologia de casos de abusos de menores envolvendo a Igreja.
Chamo
ainda atenção para os últimos dois artigos do The Catholic Thing em português. Randall Smith explica o que é a fé – de forma muito simples e útil, e o padre
Schall conclui, com base num livro sobre uma equipa olímpica de remo, que “a transcendência passa pelo lar”.
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