Kayla Mueller - RIP |
Tragédia ou golpe de “marketing”? O Estado Islâmico alega
que os bombardeamentos levados a cabo pela Jordânia, em represália pela grotesca
execução do seu piloto, acabaram por matar uma outra refém americana, Kayla Mueller.
Se já se perdeu no meio destas notícias sobre o Estado
Islâmico, a Renascença tem um explicador ideal para si. Que grupo é este, que quer, que território controla, contra quem luta e como se financia? Tudo explicadinho em bom português.
Mais difícil é compreender como é que jovens
aparentemente normais enveredam por este caminho do radicalismo. Para isso falei com Maajid Nawaz, ex-fundamentalista e autor do livro “Radical”, que agora
se dedica a combater o Islamismo. A transcrição completa desta entrevista, no
inglês original, encontra-se como de costume no blog.
Já agora aproveito para explicar, porque a distinção não
é óbvia, que sempre que falo de “Islamismo” estou a falar de uma ideologia que
procura aplicar uma política assente na religião islâmica. Ou seja, Islamismo
não é sinónimo de Islão e “Islamita” não é sinónimo de Muçulmano. Gostava que
isto ficasse claro para todos e peço desculpa porque de facto é um terreno
complicado e não é fácil acompanhar todos os termos e as nuances.
Enquanto há pessoas que sacrificam a vida para ir para a
Síria combater ao lado de assassinos, há outras que se dedicam a fazer o bem. É
o caso das pessoas por detrás do movimento Fé e Luz, que promove a integração
espiritual de pessoas com deficiência mental e suas famílias na comunidade
eclesial. Este sábado, em Évora, há festa. Se tem filhos assim ou conhece quem tenha,
informe-se sobre o movimento. Não se vai arrepender.
O Papa quer que os bispos de todo o mundo façam tudo o
que estiver ao seu alcance para tornar as Igreja um lugar seguro para as
crianças. Para isso recomenda que todos colaborem de perto com a Comissão de Protecção de Menores que ele criou no Vaticano.
Por falar em Papa Francisco, parece que vem aí um filme sobre ele.
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