Enquanto escrevo, o Papa Francisco está a caminho do Sri
Lanka, de onde segue depois para as Filipinas. É a segunda visita à Ásia, e
reveste-se de grande importância, política, religiosa e social. A Aura
Miguel explica porquê.
Continuamos a viver a “ressaca” do caso Charlie Hebdo. Aqui
pode ver a capa da próxima edição do jornal, que volta a dar destaque a
Maomé, mas que curiosamente traz também uma mensagem bem cristã de perdão…
Temos também a história de um jovem muçulmano que no ataque ao supermercado agiu
como um herói e salvou vidas; temos o lamento de um arcebispo nigeriano que
pergunta onde está a onda de solidariedade para com o seu país, que
sofre bem mais com o terrorismo; temos a preocupação
do Patriarca de Lisboa e temos Erdogan, presidente da Turquia, que quer que
toda a gente saiba que ele não
é Charlie Hebdo…
O Papa
Francisco é um dos que não esqueceu os nigerianos, e mencionou o facto no
seu discurso ao corpo diplomático, esta manhã, antes de viajar para a Ásia.
Tristes notícias da Líbia, onde 21
cristãos foram raptados pelo braço local do Estado Islâmico. Não augura
nada de bom.
E o
Vaticano concluiu que o arcebispo Oscar Romero morreu mártir. É um dado
importante, uma vez que poderá contribuir para o seu processo de beatificação.
Para quem ainda não leu, mando novamente o link da minha
análise sobre se o terrorismo islâmico é, ou não, representativo do verdadeiro
Islão, que está a gerar alguma discussão (civilizada) nos comentários.
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