No meio de todo este conflito
lembrei-me também do momento em que o Papa Francisco entregou ao Patriarca
Latino de Jerusalém os símbolos de cardeal, tendo-lhe dito “Força, coragem”.
Mal sabiam que daí a pouco mais de uma semana romperia este conflito e que o
Patriarca estaria a oferecer-se para ser trocado por reféns israelitas em Gaza. Entretanto o
Papa tem estado em contacto telefónico com a paróquia católica em Gaza, dizendo-lhes o mesmo que disse ao Patriarca.
Terça-feira muitos responderam
ao apelo dos bispos da Terra Santa para rezar e jejuar pela paz. Agora o Papa
convocou nova jornada de oração e jejum pela mesma razão, mas para o dia 27 de Outubro.
Falando do Papa Francisco,
esta semana soube-se que ele tinha cancelado uma audiência com organizadores da
JMJ Lisboa marcada para 30 de Novembro, por causa de uma “viagem não programada”.
Viagens não programadas não são normais para a Santa Sé, onde tudo é sempre
meticulosamente planeado. De início, e pela data, ainda avancei a possibilidade de estar em vista uma viagem ao Patriarcado de Constantinopla,
na Turquia, mas nesse mesmo dia consegui apurar que o destino pretendido é, afinal,
o Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Tanto quanto me apercebi, fui mesmo o
primeiro a dar essa notícia a nível mundial, publicada no Expresso e no The Pillar. Leiam para perceber porque é que esta viagem, caso se confirme, é
tão importante.
Há notícias boas e más da
Nicarágua. O regime libertou 12 padres, permitindo que fossem transportados para Roma. A
má notícia é que continua no poder um regime que prende padres às dúzias por
razão nenhuma, e também que o bispo Rolando Alvarez continua atrás das grades.
Rezemos por ele.
Aqui têm finalmente o link (só
para assinantes) para o meu artigo no Expresso sobre o lugar da mulher na Igreja Católica, a
propósito do sínodo que decorre em Roma.
Esta manhã, às 10h35, estive
na SIC Notícias a falar sobre a variedade religiosa na Terra Santa. Podem meter
para trás e ver, e espero poder ter o link para o segmento no blog muito em
breve.
Não percam ainda o artigo desta semana do The Catholic Thing, no qual Randall Smith explica que a Igreja Católica nunca ensinou que os governantes políticos devem ser necessariamente católicos, nem que devem obedecer às autoridades eclesiásticas.
https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_20021124_politica_po.html
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