Criança espera Papa na Albânia |
Mas o que tem dado mesmo muito que falar nas
últimas semanas são as situações de terrorismo e o combate ao Estado Islâmico,
na Síria e no Iraque. Os EUA, juntamente com aliados árabes, já
começaram a atacar em força e o Estado Islâmico responde
com mais propaganda, com
avanços no Curdistão Sírio e com ameaças a mais um refém, neste caso
francês.
Isto numa altura em que se soube que a fundação
Ajuda á Igreja que Sofre foi nomeada
para o prémio Sakharov, por parte da União Europeia, precisamente pelo
trabalho feito para apoiar as vítimas do Estado Islâmico e também dias depois
de o
site da Comunidade Islâmica de Lisboa ter sido atacado, tendo sido colocada
uma mensagem de apoio á Jihad.
Mais do que nunca existe tensão entre o mundo
cristão e o mundo muçulmano e foi por isso mesmo que Francisco decidiu
viajar para a Albânia no sábado, onde passou um só dia, mas um dia muito
cheio!
O Papa disse sem meias-palavras que matar em
nome de Deus é um sacrilégio e recordou os albaneses que nem
todas as ditaduras são políticas. Pelo meio ainda chorou
ao ouvir o testemunho de um padre albanês que foi torturado pelo antigo
regime comunista.
Tempo ainda para dizer que prossegue, apesar de
tudo, o diálogo
entre o Vaticano e os tradicionalistas da Sociedade de São Pio X,
conhecidos como Lefebvrianos, continua.
E por fim, não deixem de ler o artigo desta
semana do The Catholic Thing, onde
se pergunta o que é que Jesus faria em relação ao Estado Islâmico. A autora
não sabe, mas calcula que qualquer acção terminaria com uma segunda
crucificação.
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