Na véspera, o JN publicou um artigo em que tenta explicar
quantos dos padres que foram originalmente afastados cautelarmente por
constarem das listas da Comissão Independente já foram reintegrados, e quantos
continuam afastados. O artigo consegue a proeza de dar números gerais
correctos, mas com base em números parciais errados. Neste artigo eu desmonto a questão, mostrando onde estão os erros dos números do
JN, mas também a explicar que é exactamente por esta razão que a Igreja devia
tomar a iniciativa de ter e fornecer dados centralizados e tratados de forma
homogénea.
O artigo do The Catholic Thing desta semana explica como alguns católicos apoiaram
o regime da Nicarágua que agora se voltou contra a Igreja com toda a sua força.
São detalhes interessantes e lições importantes a reter, e na semana passada disse neste boletim que os bispos da Baviera, na Alemanha, tinham condenado o
partido Alternativa para a Alemanha, o que gerou alguma polémica na caixa dos
comentários. O que estas duas notícias têm em comum é o envolvimento da Igreja
no campo da política partidária. Neste artigo publicado hoje, partilho alguns pensamentos sobre essa questão,
deixando ainda algumas ideias sobre a realidade portuguesa, numa altura em que
nos preparamos para as novas campanhas políticas e eleições. Leiam
e juntem-se à discussão.
Continua a terrível guerra no Médio Oriente. A paróquia
católica de Gaza foi novamente atingida, desta vez por estilhaços de bombas que
causaram alguns danos materiais. Felizmente há quem esteja a prestar apoio
material aos cristãos em Gaza e no resto da Terra Santa, que também estão a
sofrer os efeitos deste conflito. Saiba tudo aqui. E se querem dar uma ajuda material mais imediata, vejam como aqui.
E soube-se hoje que D. Tolentino Mendonça venceu o Prémio Pessoa deste ano, um dia depois de ter
proferido na Assembleia da República uma conferência sobre a liberdade
religiosa, dizendo que é fundamental “escutar a sabedoria das religiões”.
Numa notícia algo curiosa, o bispo da Guarda, D. Manuel
Felício, anunciou que pediu ao Papa Francisco que aceite a sua resignação, três
anos antes da idade limite dos 75 anos, para que se possa dedicar a uma missão fora da diocese.
Termino com uma recomendação. Se é aluno, pai ou
professor, e se preocupa com quem dá formação sobre educação sexual nas nossas
escolas, então sigam este link para conhecer
uma organização de confiança que trabalha neste campo. São iniciativas destas,
mais do que petições ou constantes lamúrias, que conseguem realmente mudar
alguma coisa no terreno.
Por hoje é tudo. Não sei ainda se volto para a semana, mas caso não o faça, ficam desde já os desejos de um Santo Natal!
No comments:
Post a Comment