Faltam duas semanas para a JMJ, certo? Bom, para alguns peregrinos não. Já há malta a caminho de Portugal, nomeadamente malta que vem de longe. Conheçam aqui alguns dos grupos que já estão a calcar terreno, incluindo os representantes de Tuvalu e Vanuatu!
Sabemos que o Patriarca tem o
sonho de trazer representantes de todo o mundo a Portugal para a JMJ, mas será
possível? Há países onde as dificuldades ultrapassam a distância e o dinheiro.
Os sírios e os libaneses, por exemplo, estão mergulhados em profundas crises e Portugal
hesita em dar-lhes vistos, com medo de que depois não queiram regressar. A
fundação AIS está por isso a financiar encontros nos países deles para estarem em comunhão com os jovens
que cá vão estar.
O futuro cardeal D. Américo
Aguiar esteve durante a semana passada na Ucrânia, para levar um pouco do espírito da JMJ
a quem, por causa da guerra, não pode vir a Portugal. O bispo explicou ainda
que não haverá nenhum momento simbólico para tentar juntar peregrinos russos e
ucranianos durante o evento cá, evitando assim o que poderia ser mais um
incidente diplomático.
Ainda no tópico da JMJ, na
semana passada fiz um post em que D. Américo explicava a sua frase polémica sobre não querer
converter jovens na JMJ a Cristo. Acompanhei essa explicação do meu próprio
comentário, em que apontava o facto de alguns grupos terem divulgado a sua
frase inicial, interpretando-o da pior forma possível. Pedi que deixássemos de
o fazer, para evitar a polarização na Igreja. Acontece é que também referi que
esses grupos eram na maioria conservadores e tradicionalistas, pelo que algumas
pessoas acusaram-me a mim de estar a contribuir para a mesma polarização que
lamentava. Terão razão? Pensei no assunto ao longo destes dias, e fiz esta reflexão.
Há novidades no que diz
respeito aos abusos em Portugal, com o arquivamento de mais alguns casos e
informações novas relativas a um dos padres de Lisboa que está provisoriamente
afastado do ministério. Mais tarde, provavelmente depois da JMJ, vou voltar a
aprofundar este assunto e fazer um ponto de situação, mas por enquanto podem acompanhar as novidades na cronologia.
O artigo desta semana do The Catholic Thing é de Stephen P. White, que fala de como 50 anos de Comunismo deturparam a cultura e os hábitos na Europa de Leste, mas pergunta no Ocidente estamos muito melhor. Vale a pena ler, como sempre.
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