Vida salva pelo TEDH |
O caso da sudanesa cristã, Meriam Ibrahim, já
passou os limites do razoável. Agora
parece que o Sudão está só a gozar connosco. Então não é que a mulher foi
detida porque viajava com passaporte do Sudão do Sul, obtido em virtude de ser
casada com um cidadão desse país… mas o Sudão não a reconhece como cristã, por
isso não reconhece o seu casamento com um cristão e por isso também não
reconhece o seu direito a ter um passaporte do Sudão do Sul…
E o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
impediu, numa decisão tomada na noite de ontem, um caso de morte assistida em
França. O debate sobre a Eutanásia está de novo ao rubro.
Qual o mal do casamento homessexual ou da eutanásia?
ReplyDeletePois, e qual o mal de matar judeus, cristãos, benfiquistas e alentejanos? E qual o mal de um homem casar com várias mulheres ou com vários homens? E qual de uma mulher casar com um cão ou com vários?
ReplyDeleteSabe o que é testamento vital? Desde que o casamento seja consentido por todas as partes envolvidas ninguém tem nada haver com isso.
ReplyDeleteEstou de acordo então as pessoas não são livres? No caso da eutanásia ponho mais reticências porém acho errado prolongar o sofrimento e se a pessoa não tiver cura possível e assim o decidir deve ser livre de o fazer.
ReplyDeleteO "mal" do casamento homossexual é que é uma coisa que não existe.
ReplyDeleteO casamento não é uma instituição inventada pelos estados ou pelas sociedades, é universal e anterior a todas as outras instituições existentes actualmente no mundo, incluindo qualquer igreja. Logo, nenhum estado, nenhuma sociedade e nenhuma pessoa é livre de mudar a sua definição.
Desde sempre casamento significou uma união entre homem e mulher. Por vezes, e nalguns sítios, entre um homem e várias mulheres, talvez tenha havido nalgum local entre uma mulher e vários homens, mas nunca, em caso algum, entre pessoas do mesmo sexo, uma vez que isso frustra automaticamente um dos principais propósitos do casamento que é a geração de prole.
O "mal" é que quando começamos a chamar a qualquer arranjo social entre duas pessoas que nutrem estima uma pela outra "casamento", o verdadeiro casamento é desvalorizado.
Tomemos outro caso. Para se ser polícia é preciso um longo e complicado processo. Mas se amanhã sair uma lei a dizer que basta ter uma pistola e um chapéu para se chamar polícia e passar a ter os direitos e obrigações inerentes a isso, então os verdadeiros polícias perdem influência. É uma questão de lógica. Quando tudo é casamento, nada é casamento. Isso enfraquece a família e famílias fracas dão sociedades fracas.
Há também preocupações do ponto de vista da liberdade religiosa, que são sérias. Pode ver mais aqui: http://actualidadereligiosa.blogspot.pt/2014/01/direitos-homossexuais-v-liberdade.html
Em relação à frase "Desde que o casamento seja consentido por todas as partes envolvidas ninguém tem nada haver com isso." Ver: http://www.actualidadereligiosa.blogspot.pt/2014/05/mero-consentimento-e-o-fim-da-dignidade.html
No caso da eutanásia, o mal está em nos transformarmos numa sociedade que transmite aos doentes, aos velhos e aos infelizes a ideia de que mais vale matarem-se, porque as suas vidas não valem a pena. Essa não é a sociedade que quero para os meus filhos, não é a sociedade que quero para mim, nem para os meus pais.
Tanto existe que está contemplado na lei o nome que se lhe dá é irrelevante.
ReplyDeleteNinguém toma a decisão de morrer de animo leve, porém quando já não existe tratamento possível não faz sentido prolongar o sofrimento.
Que lhe estorva o casamento homossexual? Se eles se querem casar pois que se casem são livres, é importante se lhe chama casamento ou união? Já dizia a minha avó, "cada um sabe de si e Deus de todos".
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