Os bispos portugueses voltaram esta quinta-feira a pedir perdão pelos abusos na Igreja, com D. José Ornelas a dizer que “a nossa Igreja não pode voltar atrás neste caminho”.
Não voltar atrás significa contribuir
activamente para construir um novo paradigma para lidar com estas questões, o
que por sua vez implica haver sistemas transparentes em que todos podem
confiar, nomeadamente as vítimas. Paradoxalmente, quem mais pode fazer nesse
sentido agora são as próprias vítimas, dando os seus testemunhos para que as
Comissões Diocesanas possam fazer o seu trabalho. Neste texto apelo a essas vítimas para fazer mais um sacrifício, para bem de toda
a Igreja e sobretudo da prevenção. Mesmo que não seja vítima, leia e partilhe, nunca
se sabe quem do seu círculo social precisa de ouvir esta mensagem.
Ainda no tópico dos abusos, a
Opus Dei publicou um comunicado em que dá conta de cinco casos de abusos
envolvendo de alguma forma a prelatura, apurados pela Comissão Independente. Já
foram acrescentados, com os detalhes conhecidos, aqui.
Reunidos em Fátima para o
plenário da Conferência Episcopal, os bispos portugueses reelegeram D. José
Ornelas para presidente da organização, apostando assim na continuidade. O bispo de Leiria-Fátima terá muito trabalho pela
frente, rezemos para que tudo lhe corra bem.
Num mundo onde existe tanta violência
inter-religiosa, é sempre bom ouvir bons exemplos. Este chega-nos da República Centro-Africana. Outro exemplo bonito, mas de missão,
vem do Brasil. Leiam a história deste missionário que mais do que uma vez ia perdendo a vida
para tentar levar o Evangelho ao coração da Amazónia.
Faltam quase 100 dias para a Jornada Mundial da Juventude. Se ainda não se
inscreveu como voluntário, mas gostava, saiba que abriram bolsas de 750 euros pagas pela Fundação Santander, destinadas a
jovens a partir dos 18 anos.
Já poucos falam da Guerra na Ucrânia, mas é urgente não perder de vista a importância deste conflito a muitos níveis. Um desses níveis é a sobrevivência da Igreja Católica de rito bizantino na Europa de Leste. Leia o artigo desta semana do The Catholic Thing para perceber porquê.
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