Thursday, 22 September 2022

Rapto nos Camarões e hipersensibilidade no Reino Unido

Depois da Nigéria, agora os Camarões. Num só ataque foi incendiada uma igreja e raptados cinco padres, uma freira, dois catequistas e uma leiga. Neste caso o conflito nem é religioso, a Igreja vê-se apanhada entre os militantes que querem a independência da zona anglófona e o exército do governo maioritariamente francófono.

A Igreja quer ser parte da solução para o conflito em Moçambique. Recorde-se que há pouco tempo foi atacada uma missão católica e uma freira assassinada.

A Igreja no Paquistão avisa que os próximos tempos podem ser de fome e epidemias, devido às terríveis cheias que assolaram o país. Queixam-se ainda de discriminação aos cristãos na distribuição de ajuda humanitária.

Claro que o grande evento da semana foi o enterro da Rainha Isabel II. Nos dias depois da sua morte houve polémica porque algumas pessoas foram detidas por se manifestarem contra a Monarquia. Neste texto explico porque é que isso é mau, independentemente de concordarmos, mas que é apenas parte de um problema maior, que também afecta a liberdade religiosa.

Há dias saiu mais uma reportagem sobre um caso de abusos, neste caso na Diocese de Braga. O caso já está aqui, onde encontram links para os artigos originais. Aproveito para avisar que a questão dos abusos será tema do próximo episódio do podcast Hospital de Campanha, que deve ser publicado no início da próxima semana. Fiquem atentos, porque vai mesmo valer a pena.

Somos todos idólatras? Até certo ponto sim, considera o autor do mais recente artigo do The Catholic Thing em português. Na verdade, sempre que damos prioridade a nós mesmos do que a Deus estamos a cair na autolatria, argumenta, de forma convincente.

Por fim, foram acrescentadas várias declarações de líderes religiosos sobre a Ucrânia ao artigo no blog. Entre outros, temos o Patriarca Cirilo de Moscovo, que numa altura em que a Rússia anunciou a mobilização de 300 mil homens para servirem de carne para canhão na Ucrânia continua a culpar inimigos imaginários por dividirem o que ainda pensa serem “povos irmãos”. 

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