São Pedro na Prisão, de Rembrandt |
É a primeira vez que o faz desde que é Papa, mas João Paulo II e outros papas já o tinham feito noutras ocasiões, recordando que a visita aos presos é uma das sete obras de misericórdia corporais.
A diferença desta vez é que o Papa vai estar em diálogo com os cerca de 300 presos, que lhe poderão fazer perguntas. O encontro terá lugar na capela da prisão.
Escusado será dizer que a relação entre o Papado e a prisão remonta às origens do Cristianismo. São Pedro esteve preso durante muito tempo antes de ser martirizado e nos tempos das perseguições muitos papas acabaram por ser detidos.
Talvez o exemplo mais recente de um “Papa prisioneiro” seja Pio IX, embora a sua situação tenha sido diferente. Pio IX era Papa aquando da unificação do Reino de Itália, quando os territórios pontifícios foram invadidos. Sem poder sair de Roma o Papa referiu-se a si mesmo como estando “prisioneiro no Vaticano”.
Na história recente a visita mais significativa de um Papa a uma prisão foi de João Paulo II que fez questão de ir ver e conversar com Ali Agca depois de este o ter tentado assassinar no dia 13 de Maio de 1981.
Filipe d’Avillez
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