Parece que o Vaticano está farto de que se construam igrejas feias… pessoalmente, eu também.
Vamos a ver se exemplos como os que se seguem ficam mesmo consignados à história.
Discordam? Conhecem outros? Partilhem nos comentários...
Do famoso período arquitectónico de igrejas-farol |
É impressão minha ou as janelas formam uma espécie de cara triste? |
Directamente dos cenários apocalípticos do Mad Max |
Hoje três repartições de finanças foram atacadas com spray Antes, os "indignados" passaram por aqui |
Lembram-se quando construíam com blocos e quando estava quase pronto, de repente caía tudo? Pois... |
Projecto para a nova igreja de Algés 3... 2... 1... we have lift off! |
É o que dá ignorar as instruções quando se compra uma igreja pré-fabricada. |
A nova Igreja do Restelo, ainda em construção |
Quando ficarem sem fiéis podem aproveitar a estrutura para plantar alfaces, flores exóticas etc... |
Uma Igreja francesa ou... a cabeça do maior hipopótamo do mundo! |
O principio é bom, o critério relativo, principalmente deve haver uma boa discussão sobre o assunto.
ReplyDeleteDado poder interessar este livro, envio referencia.
ReplyDeleteUgly as Sin
Why They Changed Our Churches from Sacred Places to Meeting Spaces
-- and How We Can Change Them Back Again
by
Michael S. Rose
http://www.sophiainstitute.com/client/email_ads/091030_ugly_cc.html
Abraço
Rodrigo FC
Faltou esta...
ReplyDeletehttp://www.umpastelembelem.com/2010/02/10/igreja-caravela/
A nova de Belém, já em construção.
Mas felizmente a Comissão para as novas Igrejas não só já anda a trabalhar como se estão a formar na especialidade, assim como novos arquitectos e artistas plásticos, num curso da FAUTL. A ver se esta 'moda' muda.
Cuidado com generalizações. É bom haver debate e critérios, que não podem ser os do senso comum, sobretudo quando confundimos o senso comum com o senso individual de cada um de nós... Depois, há o contexto cultural de cada país e região, o necessário enquadramento... Quando se construiu a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, muita gente foi contra essa ousadia da "arte moderna" preferindo o estilo neo-gótico das Igrejas de S. João de Brito e S. João de Deus. Hoje alguém tem dúvidas sobre qual a melhor do ponto de vista religioso e do cãnone artístico?
ReplyDeleteA perceção do que é e deve ser uma igreja alterou-se radicalmente, desde logo porque o lugar do religioso, no processo da secularização, tem de se conquistar hoje em concorrência com outras mediações. É fundamental perceber qual o espaço das construções próprias da Igreja, verdadeiros paradoxos na cidade utilitarista, e como se hão de entender essas construções em relação com os demais espaços públicos.
ReplyDeleteO problema essencial será o de perceber se a arte que serve a Igreja deve revestir-se exclusivamente de um conjunto de modelos pré-determinados ou se existe a possibilidade de uma renovação constante, geradora de formas, sentidos e imagens novas, mas igualmente válidos. Sabemos que durante muito tempo a arte religiosa se limitou a repetir modelos vindos do passado e que o espaço sagrado foi, durante muitos séculos da nossa história, um espaço radicalmente diferenciado do espaço das gentes, do profano, do impuro. Não é fácil, por isso, e depois de tantos séculos, ignorar essa diferenciação, procurar outras categorias.
Do ponto de vista católico, parece-me claro o seguinte: A igreja, que se constrói para congregar e acolher a assembleia que aí se reúne para celebrar a Eucaristia, orar em conjunto, receber os sacramentos e escutar a Palavra de Deus, é um lugar de encontro de cada um consigo próprio e com os irmãos, e de todos com Deus. Sendo lugar de celebração comunitária e festiva, é igualmente lugar de silêncio, recolhimento, meditação e oração.
Por outro lado, a igreja deve exprimir, de uma maneira percetível, a relação com o nosso Deus. Um espaço espiritual nunca será meramente funcional, mas tem de ser simbólico, falando com simplicidade e pureza...
Não deixa de ser curioso que a avaliação e classificação de "feito que dói!" esteja a ser feita meramente de umas imagens do exterior. É assim que costuma também avaliar as pessoas?
ReplyDeleteÉ sim. Faço questão de avaliar as pessoas unicamente com base no seu aspecto exterior.
ReplyDeleteQuando posso, também roubo muletas a coxos e tropeço cegos que passam por mim no passeio...
Outra coisa que gosto de fazer é avaliar pessoas pelo conteúdo de um post nos seus blogues.
Pelos comentários aqui percebemos que realmente a paisagem urbana tem poder de influenciar as pessoas. A arquitetura obrigatoriamente precisa ser bela, a arte só é bela. A degradação da imagem serve como instrumento de degradação do conteúdo, a destruição do cristianismo começa na forma das igrejas, passa pela teologia da libertação e chega até à cultura. Um edifício não é uma pessoa, ele é PLANEJADO, e deve portanto prezar pelo bem estar dos usuários, tanto quanto dos transeuntes que serão obrigados a conviver com ele em meio à paisagem.
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