Adeptos alemães mostram-nos o caminho |
Comecemos pela visita ad limina dos bispos portugueses a
Roma. Hoje ouviram
palavras elogiosas, mas outras duras do Papa Francisco, que pergunta se a “nossa
proposta de Jesus não convence os jovens”, que estão a abandonar a Igreja.
D. Manuel Clemente falou aos jornalistas em nome dos
bispos e aproveitou para dizer que estes tinham falado directamente com o Papa
sobre a questão dos refugiados, pondo-se
ao dispor para receber e ajudar as famílias católicas a receber os que puderem.
E esta questão dos refugiados está na ordem do dia. Ao
longo dos últimos dias tenho ficado profundamente chocado e triste ao ver
pessoas a criticar o acolhimento de refugiados e, o que é para mim escandaloso,
a fazê-lo em nome do Cristianismo. A minha opinião tentei
deixá-la clara neste artigo, mas bastaria talvez ter ido buscar esta
passagem da Bíblia:
“Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor
dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de
pessoas, nem aceita recompensas; que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o
estrangeiro, dando-lhe pão e roupa. Por isso amareis o estrangeiro, pois fostes
estrangeiros na terra do Egipto.” Deuteronómio 10, 17-19
A minha entidade patronal, felizmente, deixou a sua
posição bem clara também nesta nota de
abertura que vale a pena ler.
Entretanto, ao longo destas semanas de férias publiquei
três artigos do The Catholic Thing, que vos convido a ler se tiverem tempo.
Em Nossa
Senhora da Realidade, Anthony Esolen procura uma nova invocação da Virgem
para os nossos tempos, em que fingimos que o coração que bate não é vida e em
que nos convencemos que podemos inventar e reinventar a nossa identidade ao
sabor dos nossos caprichos.
O Padre Mark Pilon pergunta como é que a
história vai julgar uma Igreja que permitiu que a confusão se semeasse
entre os seus fiéis, com atitudes contraditórias e confusas em relação
sobretudo a políticos que se dizem católicos e defendem o aborto.
E por fim, o Francis J. Beckwith sobre os “Dogmas
materialistas” e os erros
de lógica de quem parte do princípio que o sobrenatural não pode existir.
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