Na Bélgica existe outra
polémica que, parecendo até cómica ou distante, poderá bem vir a ter repercussões
em Portugal e toda a União Europeia. Uma pessoa pediu à sua paróquia para
apagar o seu registo dos assentos de baptismo. A paróquia recusa. Noutros
países em que isto aconteceu, os tribunais têm-se colocado do lado da Igreja,
mas aqui o Tribunal deu razão à pessoa e à Autoridade de Protecção de Dados. A Igreja
recorreu, e isto pode mesmo chegar a um tribunal europeu. Este é, para mim, um
sinal perfeito dos tempos em que vivemos, os tempos do pensamento mágico, em
que alguém acha que só porque lhe apetece, pode obrigar todo o resto do mundo a
alinhar numa fantasia, neste caso fingindo que um facto histórico – o facto de
ela ter sido baptizada – simplesmente não aconteceu. Há aqui uma ligação
evidente com a ideia de que é possível, por exemplo, mudar de sexo. É uma ideia
que desenvolvo neste artigo “A Consagração da Mentira”, que vos convido a ler.
Como muitos já saberão, as
Monjas Trapistas do Palaçoulo tiveram um incêndio na sua hospedaria, onde viviam
enquanto esperam a construção do mosteiro. Já muita gente contribuiu para
ajudar a financiar os reparos, de tal forma que o MBWay das monjas ultrapassou
o limite mensal. Felizmente há sempre a possibilidade de fazer transferência. Aqui encontram todos os detalhes necessários. Toda a ajuda é preciosa!
O Papa Francisco pergunta se nos incomoda o grito dos oprimidos. É uma excelente pergunta para ir
preparando a Quaresma, que está a quase a chegar!
E da China chega uma notícia
interessante. Depois de vários actos unilaterais por parte do Governo, que punham
em causa a posição do Vaticano naquele país, foi agora instalado um novo bispo,
de uma nova diocese, criada por Roma. Mais do que pontos a favor de um ou
outro, se Deus quiser isto poderá demonstrar que o acordo entre a China e Roma
está finalmente a permitir uma normalização das relações. A notícia está aqui em português, e analisada aqui pelo The Pillar.
O artigo desta semana do The Catholic Thing é sobre a autoridade de Cristo. O Pe Paul Scalia explica que ao contrário no nosso tempo, em que pomos em causa a autoridade de tudo e todos, os contemporâneos de Jesus davam uma enorme importância ao conceito, e queriam mesmo saber com que autoridade Cristo pregava e actuava. É um artigo que vale bem a pena ler, com base no Evangelho do passado domingo.
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