A semana passada já tinha
falado da situação de D. Ximenes Belo, que tanto quanto sei continua desaparecido.
Entretanto soubemos que o Vaticano impôs-lhe sanções. Têm aqui a notícia em português, aqui o meu artigo para o The Tablet, em inglês.
O que é interessante as apenas
em 2019, o que deixa por explicar tudo o que se passou nos 17 anos anteriores.
Este é um dos assuntos que, se Deus quiser, será discutido no próximo episódio
do Hospital de Campanha. Será o terceiro episódio seguido sobre a questão dos
abusos, o que é um sinal dos tempos. Se ainda não ouviu os dois episódios de
conversa com Pedro Gil sobre os abusos em Portugal, faça-o aqui
e aqui.
Este e outros casos, incluindo
as recentes alegações contra D. José Ornelas, continuam a ser reunidas aqui.
Temos notícias boas do Líbano, onde a fundação Ajuda à Igreja que Sofre ajudou
uma escola técnica a resistir à crise e a continuar a servir a população, mas más notícias de Moçambique, onde o bispo de Nacala contou, à mesma instituição,
como terroristas degolaram três cristãos e mataram outras oito pessoas nas
últimas semanas.
Ontem surgiu uma notícia que infelizmente,
não teve eco em Portugal. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou a Bélgica num caso sobre a eutanásia. O Tribunal considerou que a Bélgica violou o direito
à vida na forma como lidou com o processo de investigação à morte de uma
senhora que sofria de depressão. O processo de eutanásia foi aceite por um médico
activista da eutanásia que antes tinha recebido dela um donativo. A família
dela nunca foi avisada. Depois de morta, quando se abriu um processo para saber
se tinha havido irregularidades, o mesmo médico fez parte da comissão! Tudo
inacreditável… Mas o que vale é que por cá nos dizem que vai ser tudo diferente,
vai tudo correr bem.
Eu entrevistei em tempos o advogado do filho desta senhora, que processou o estado belga. A versão portuguesa está aqui, a versão integral, em inglês, está aqui.
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