Berlusconi, a minha paixão secreta. Tão secreta que nem eu sabia! |
Ontem divulguei aqui e no mail diário uma notícia sobre a
audiência-geral do Papa em que ele fala da importância das mulheres na
evangelização. A notícia está aqui.
Essa notícia mereceu o seguinte comentário:
Apesar de tudo o que já vimos, não deixa de ser
surpreendente a tranquilidade e a desfaçatez com que Filipe Avillez manipula e
distorce as palavras do Papa. O que o Papa disse foi isto:
«Le prime testimoni della Risurrezione sono le donne. E
questo è bello. E questo è un po’ la missione delle donne: delle mamme, delle
donne! Dare testimonianza ai figli, ai nipotini, che Gesù è vivo, è il vivente,
è risorto. Mamme e donne, avanti con questa testimonianza!».
«As primeiras testemunhas da ressurreição são as mulheres. E
isto é belo. E isto é UM POUCO a missão das mulheres; (…)».
Como é evidente, e Filipe Avillez saberá ao menos isso, há
uma grande diferença entre dizer que esse testemunho é um pouco a missão das
mulheres e dizer que isso é A (A!!!) missão das mulheres!
Já se conhecia a simpatia de Filipe Avillez por figuras como
Berlusconi e Mitt Romney, escroques inqualificáveis cujo exemplo de vida e
propostas políticas pouco ou nada têm de cristão, bem pelo contrário.
Já se conhecia a sua defesa, logo após a eleição deste Papa,
de que o eleito deveria ter sido um cardeal americano cuja grande recomendação
seria a forma, dita exemplar, como excomungou algumas mulheres que se
manifestaram, por palavras e acções, contra o monopólio masculino do ministério
sacerdotal.
Já estávamos familiarizados com as reiteradas confusões que
Filipe Avillez promove entre fidelidade a Cristo e amor à sua Igreja, à
assembleia dos que O seguem, e o simulacro social da devoção, e mesmo a
confusão entre amor à Igreja e o culto idólatra e supersticioso da própria
Igreja, confusão que escamoteia o próprio Cristo.
Percebe-se o incómodo que Filipe Avillez possa sentir com a
simplicidade e desarmante atenção ao essencial que este Papa tem representado,
tão longínqua de um pastel de codificações despidas de bondade.
Mas este à vontade numa deformação mediatizada para
adaptação a mesquinhas concepções parece representar um outro estádio de
desvario.
Antes de mais queria dizer que o autor do texto tem razão
quanto ao erro de tradução, que já foi corrigido na notícia original.
Agora, esta não é a primeira vez que sou criticado e nem
sempre dou esta atenção às críticas que recebo. Mas faço questão de responder a
este por uma série de razões, a principal das quais é que esta é, de facto, a
primeira vez que sou criticado por um artigo que não é meu. E isso é obra!
Vejamos. Eu não sou o autor da notícia, nem da selecção das
citações do Papa Francisco, nem da tradução das mesmas. O meu papel aqui foi
apenas de transcrever a notícia da rádio para o site e de a divulgar. Aproveito
para esclarecer uma dúvida, uma vez que pelos vistos dá confusão: Eu não sou o
autor de todos os textos que divulgo. Eu divulgo notícias de religião,
normalmente da Renascença, mas não sou o único jornalista da Renascença, por
isso nem todas as notícias são minhas. Certo? Excelente.
O resto da mensagem do meu crítico fala um pouco por si. Ele
teceu sobre mim uma caricatura que não corresponde, como é evidente, à verdade.
Com base no seu texto eu poderia agora tecer uma caricatura dele, que também
não corresponderia, certamente, à verdade, e ficávamos aqui a atacar-nos. Não
vejo grande utilidade.
Em todo o caso há pelo menos duas acusações que me são
feitas que me sinto obrigado a refutar:
Acusação: “Já se conhecia a sua defesa, logo após a eleição
deste Papa, de que o eleito deveria ter sido um cardeal americano cuja grande
recomendação seria a forma, dita exemplar, como excomungou algumas mulheres que
se manifestaram, por palavras e acções, contra o monopólio masculino do
ministério sacerdotal.”
Resposta: Ah?!?! Adorava saber o que escrevi ou disse que
levou a esta interpretação.
Acusação: “Já se conhecia a simpatia de Filipe Avillez por
figuras como Berlusconi e Mitt Romney, escroques inqualificáveis cujo exemplo
de vida e propostas políticas pouco ou nada têm de cristão, bem pelo contrário.”
Resposta: Epá… agora estás a abusar. BERLUSCONI?!...
BERLUSCONI? Onde é que eu, alguma vez na vida, defendi o palhaço do
Berlusconi?! Fui mesmo ao ponto de fazer uma pesquisa no blogue. Sabem quantas
vezes o nome do italiano aparece aqui? NUNCA. Mas agora a sério… BERLUSCONI?! Epá… essa
doeu!
Caro Filipe
ReplyDeleteque grande "desaforo" como diria o brasileiro, alguem escrever este chorrilho de disparates assim, toma lá, supostamente sobre um jornalista que tem sido, na minha perspectiva, esclarecedor sobre estas matérias tão pouco conhecidas do comum dos mortais, isento o mais que pode naquilo que escreve, mantendo sempre o seu sentido de humor sem ser nunca ofensivo ao faze-lo.
Da minha parte só lhe posso dar os parabéns pelo seu trabalho e que continue faze-lo como tem feito até agora, porque o faz muitissimo bem.
Até percebo que queira esclarecer esta pessoa de que está redondamente errada naquilo que escreveu mas na verdade só merece total desprezo...
Ana Cortez de Lobão
Caro Filipe,
ReplyDeleteconcordo inteiramente com a opinião da Ana Cortez de Lobão... Esta lista de mentiras e disparates só merece total desprezo! quem o conhece, quem conhece o seu trabalho, só pode rir-se deste desaforo, pois não passa disso mesmo. Venho também agradecer a ajuda que me tem dado a perceber melhor, de forma tão simpática e profissional, as notícias sobre Religião no mundo inteiro. Muitos parabéns e espero continuar a acompanhar o seu trabalho!
Maria Correia de Campos
O meu anonimato chama-se FC.
ReplyDeleteNão é um anonimato para me facilitar a irresponsabilidade ou a agressividade. Mas por outras razões pessoais, que são dignas.
Venho solidarizar-me com Filipe d'Avillez: as imprecações que lhe foram dirigidas são apenas invenções furiosas. Se é assim que o/a autor/a pretende marcar alguma ideia crítica, estamos conversados. Críticas não são insultos e insinuações. Que vergonha!
FC
Filipe!
ReplyDeleteLeio sempre com muito gosto os teus textos e aqueles que selecionas e tem-me ajudado muito (e não só a mim). Admiro muito a forma como exprimes as tuas reflexões e opiniões (mesmo nem sempre concordando a 100%). Manifestas sempre grande Fé, amor à Igreja e respeito por todos.
Obrigada!!!
Caro Filipe
ReplyDeleteGabo-te a paciencia de respoderes a este tipo de gente.
Grande abraço e obrigado pelo teu e-mail diário.
André Guimarães Neves
Filipe,
ReplyDeleteNão vou "comentar o comentário" porque a forma como respondeste não deixou nada por dizer.
Mas fica aqui o obrigada de mais leitora do teu blogue e das tuas notícias que agradece o serviço que diariamente nos prestas.
Obrigada
Vera Ferreira de Lima
Caro Filipe,
ReplyDeleteagradeço-te muito o email diário e as publicações neste blog. Conhecendo-te a ti e acompanhando há algum tempo aquilo que pensas e escreves, compreendo a tua incredulidade perante os disparates do comentário que citas. Não merece mais uma palavra.
Obrigado pela qualidade do teu trabalho e da tua disponibilidade.
Um abraço,
Pedro Rocha e Melo
Caro Filipe
ReplyDeleteMais uma mensagem solidária contigo!
Pelo texto, o crítico parece uma pessoa com formação cristã, logo não deveria fazer este tipo de insinuações...
E vê-se que não te conhece minimamente... Pois a injustiça é desmedida.
Eu leio sempre com muito gosto os teus mails e foi desde que comecei a recebê-los que estou mais informado sobre Religião, em especial no que se passa com a Santa Igreja Católica.
Abraço
Rodrigo
Caro Filipe,
ReplyDeleteNão precisas nem da minha solidariedade, nem do meu testemunho, pois a tua postura sempre irrepreensivel fala por si.
No entanto não quero deixar de te enviar um enorme abraço e pedir-te que não esmoreças nem desistas nunca. Tenho aprendido imenso contigo e com os teus textos.
Um abraço amigo
Zé Tomaz
Viva
ReplyDeleteLamento imenso a critica sem caridade do seu leitor, e lamento imenso a sua defesa.
Assim se começam as "guerras", pois quando atentam contra mim, logo sou impelido a defender-me!
Deus convida-me a dar a outra face, a amar o que me persegue, aquele que é meu inimigo. Não foi o que fez Jesus Cristo?
A única injustiça que conheço, foi feita a Ele!
O que é o nosso orgulho ao pé da sua morte e cruxificação?
Se nos dizemos cristãos, somos convidados a amar os nossos inimigos!
Peço-lhe perdão por este texto!
António
Oh Caro António: O seu comentário não tem sabedoria ou então é o cúmulo da maldadezinha. Então faz uma censura de que pede desculpa? Veja lá. Ficasse calado. Não, Senhor. É necessário ser justo.
ReplyDeleteA resposta do Filipe Avillez não tem a mínima falta de caridade. Não agride. Apenas defende a sua honra de modo elegante e irónico. É mais longo o seu comentário dos que as interrogações exclamativas do Filipe. Já viu?
FC
A paz contigo Anónimo FC
DeleteAntónio
Filipe,
ReplyDeleteObrigada pela objetividade dos teus emails.
Continua exatamente assim e mais palavras para quê ?
1 abraço
Rita
Filipe Avillez,
ReplyDeleteOn second thought, de facto, parece-me que deveria ter contido a irritação acumulada e suavizado algumas afirmações mais tempestuosas. Ou então que deveria ter guardado toda a violência para um e-mail pessoal que lhe enviasse. Teria sido, realmente, mais bonito da minha parte. Reconheço. Pelo facto, devo-lhe um pedido de desculpas.
Mas quanto ao essencial devo dizer que, obviamente, mantenho e reitero. E não são insinuações. São afirmações.
Já que isso é questionado, então vamos lá a ver o que é que não corresponde à verdade.
O que, em bom rigor, começa logo por não corresponder à verdade é que não tenha feito sua a distorção das palavras do Papa. Basta olhar para o texto da sua autoria – presumo –, um pouco mais abaixo neste blogue. Cito-o: “Francisco disse que a grande missão das mulheres é transmitir a fé aos filhos e netos”. É esta frase, com este conteúdo, que é salientada na sua divulgação. Certo?
Ou seja, o Papa disse, em Audiência Geral e entre outras coisas (http://www.news.va/pt/news/119444): “Ma come ci è stata trasmessa la verità di fede della Risurrezione di Cristo? Ci sono due tipi di testimonianze nel Nuovo Testamento: alcune sono nella forma di professione di fede, cioè di formule sintetiche che indicano il centro della fede; altre invece sono nella forma di racconto dell’evento della Risurrezione e dei fatti legati ad esso. (…) Anzitutto notiamo che le prime testimoni di questo evento furono le donne. (…) Le donne sono spinte dall’amore e sanno accogliere questo annuncio con fede: credono, e subito lo trasmettono, non lo tengono per sé, lo trasmettono. (…) Un altro elemento. Nelle professioni di fede del Nuovo Testamento, come testimoni della Risurrezione vengono ricordati solamente uomini, gli Apostoli, ma non le donne. Questo perché, secondo la Legge giudaica di quel tempo, le donne e i bambini non potevano rendere una testimonianza affidabile, credibile. Nei Vangeli, invece, le donne hanno un ruolo primario, fondamentale. (…) Gli evangelisti invece narrano semplicemente ciò che è avvenuto: sono le donne le prime testimoni. Questo dice che Dio non sceglie secondo i criteri umani: i primi testimoni della nascita di Gesù sono i pastori, gente semplice e umile; le prime testimoni della Risurrezione sono le donne. E questo è bello. E questo è un po’ la missione delle donne: delle mamme, delle donne! Dare testimonianza ai figli, ai nipotini, che Gesù è vivo, è il vivente, è risorto. Mamme e donne, avanti con questa testimonianza! Per Dio conta il cuore, quanto siamo aperti a Lui, se siamo come i bambini che si fidano. Ma questo ci fa riflettere anche su come le donne, nella Chiesa e nel cammino di fede, abbiano avuto e abbiano anche oggi un ruolo particolare nell’aprire le porte al Signore, nel seguirlo e nel comunicare il suo Volto (…). Dopo le apparizioni alle donne, ne seguono alter (…).”
Parece legítima a leitura de que o Papa reconhece que a progressiva remoção de figures femininas da tradição relativa à Ressurreição se deve a julgamentos humanos distantes dos de Deus.
Mas, de tudo o que foi dito, o que a notícia escolheu sublinhar, sublinhado que aparentemente é seu, foi: [afinal, o Papa diz que] “Missão das mulheres é dar testemunho aos filhos e netos que Jesus ressuscitou”. O Filipe Avillez leu as palavras do Papa? Confesso que ainda não percebi.
(continua no próximo comentário)
(continuação)
ReplyDeleteQuanto à identidade do cardeal americano, que com uma mão excomunga exemplarmente e com a outra distribui milagres, é só consultar a quarta remissão que faz, logo no topo do seu blogue para The Catholic Thing - Atrevemo-nos a sonhar com Burke? Esta remissão não é uma forma de subscrever o seu conteúdo? Corrija-me se estou errado. Talvez também fosse de criar uma etiqueta para este artigo… Como para as remissões que, se bem me lembro, fez para artigos encomiásticos (por contraste com a malignidade da tenebrosa esquerda) de Berlusconi no blogue Por Causa Dele. Estas remissões não são uma forma de subscrever o seu conteúdo?
Quanto a Mitt Romney, não nega a sua simpatia, presumo. Mas, diga-me, em que é que Mitt Romney é assim tão diferente de Berlusconi? Repito: considero que Berlusconi e Mitt Romney são escroques inqualificáveis cujo exemplo de vida e propostas políticas pouco ou nada têm de cristão, bem pelo contrário.
Quanto aos artigos do The Catholic Thing, considero-os, de facto, de um modo geral, execráveis. Presumo que sejam uma coisa americana. E que triste constatação, a do brutalidade impiedosa de alguma Igreja americana. Serão a voz maioritária? Que terror! E considero-os, de um modo geral, execráveis, precisamente porque me parece que promovem a confusão entre amor à Igreja e o culto idólatra e supersticioso da própria Igreja, confusão que escamoteia o próprio Cristo. Acho triste que os subscreva.
Por último, que fique claro: eu não o desprezo. Se o desprezasse, nem sequer o comentaria. Quanto ao desprezo dos seus compagnons de route, apesar de o lastimar, pois acho todo o desprezo lastimável, confesso que convivo muito bem com ele. Afinal, é expectável. Tão típico dos queridos catolicozinhos como a pieguice, o unto e o ranço.
Filipe,
ReplyDeletecomo outros leitores do blogue, agradeço a disponibilidade para manter este blogue e para partilhar diariamente os textos e os comentar, não esquecendo que é a partilha da Fé mas também a vivência e o crescimento nessa mesma Fé em Jesus Cristo, que a originam.
Queria felicitá-lo pela forma como respondeu.
Reparei entretanto que há quem pense que é o iniciar de uma "guerra" e felicito-o por não ser. E é assim que deve ser.
São Paulo referiu-se com muita clareza à correcção fraterna - ela deve existir sim, amar os nossos inimigos não significa deixar passar tudo, até porque tal vai, mais tarde ou mais cedo, colidir com os valores que defendemos; o que está em causa é a forma como o fazemos. O importante é que seja o espírito fraterno, consequência natural do Amor de Cristo em nós, a mover-nos e isso muda tudo.
Assim, chegamos então ao dar a outra face - que significa, tanto quanto entendo, mostrar o outro lado da forma de actuar, dar sempre o Amor como resposta. Penso que foi isso que fez.
Convém que haja esclarecimentos sobre a actuação das pessoas e, se há difamação, que seja esclarecida, também para que seja combatida. A defesa não é má, muito pelo contrário, o que seria mau era estarmos agora a colocar-nos uns contra os outros e a começarmos a ofender-nos, o contrário do que o Filipe quer com este texto.
Santa Páscoa para todos nós, e que nos deixemos transformar por Jesus Ressuscitado!
Cristina
Pedro Andrade, permita-me que lhe diga que gostei muito da sua resposta. Não temos que concordar uns com os outros, embora bem saibamos que das diferentes opiniões possa sair uma outra via ou, pelo menos uma chamada de atenção que possa completar o nosso ponto de vista, mas temos que nos respeitar e, quiçá, pedir desculpa, como fez.
ReplyDeleteObrigada por esse testemunho
Cristina
Pedro,
ReplyDeleteObrigado pela sua resposta. Claramente não tenciono criar aqui nenhuma guerra, mas convém esclarecer alguns equívocos.
Quanto à autoria da notícia em questão, e das traduções, já expliquei que não sou responsável por qualquer delas. Já do mail a divulgar sou, e novamente lhe dou razão nas críticas, mas não será complicado perceber que fui levado ao engano. Não, não tinha lido as palavras do Papa, confiei na notícia.
Agora quanto ao resto. Afinal as referências ao Berlusconi também não foram minhas, mas sim do blogue "Por Causa Dele"? Eu tenho link para esse blogue porque eles simpaticamente linkam para mim. Isso significa que eu me identifico com todos os posts que lá aparecem? Isso é um disparate. Caso não saiba, no link aparece sempre o último post do respectivo blogue, isso não é algo que eu possa controlar. Nem li o artigo, nem sei do que é que se trata.
Quanto ao Cardeal Burke, mais um texto que não é meu. Mas aí tem alguma razão porque a escolha do artigo a traduzir é meu, mas pode acontecer, e já aconteceu, escolher artigos que sendo interessantes não reflectem necessariamente a minha opinião. Naquela semana, em tempo de conclave (antes da eleição do Papa), quando eu tinha acabado de publicar N perfis de cardeais achei que poderia ser interessante publicar esse artigo que no fundo completava esses perfis porque falava de outro cardeal de quem muitas pessoas gostam, mas outras não, como é evidente. O facto de você claramente não gostar dele não é da minha conta, mas é livre de ter a sua opinião. Agora, transformar isso num ataque ao Papa é ir uns quantos passos longe de mais.
Finalmente, Mitt Romney. Está a confundir as coisas. Eu não gosto é do Obama, é diferente. Assumo isso. Não gosto do culto da personalidade que existe à volta dele, não gosto do partido democrata e das posições que defende (o que não significa que concorde com tudo o que está ligado com o partido republicano). Dito isso, não me lembro de ter feito uma defesa particularmente cerrada do Romney. Eu nem queria que fosse ele o candidato dos republicanos. Mas também não me parece bem que o coloque a par do Berlusconi, mas isso já são opiniões.
Um grande abraço!
Filipe
Filipe,
DeleteEstimo e respeito o seu trabalho. Lamento que, num momento de ira, tenha revestido com aparência do contrário o que lhe quis dizer. Sabe, o seu ultramontanismo, às vezes, é difícil de tragar... Mas eu devia ter feito melhor. É verdade.
Abraço,
Pedro
PS: O Filipe, não imagina o quanto me divertiria responder a alguns comentários... Mas é o seu blogue... A não ser que autorizasse...
Pedro,
DeleteAprecio esta sua resposta. Obrigado. Apenas alerto que nós claramente não nos conhecemos pessoalmente, se assim fosse duvido que me considerasse assim tão ultramontano. Mas isso são outros 500.
Quanto ao seu PS... fiquemo-nos por aqui, que pelos vistos conseguimos ficar todos a bem, coisa rara na internet e que tão bem fica a cristãos.
Abraço!
Quer dizer: uma pessoa (Filipe) recebe uma crítica danada! Responde em termos muito menos - muito menos! - agressivos do que a crítica que lhe foi deita. E agora é ela, essa pessoa (Filipe) que é posta no banco dos réus.
ReplyDeleteEsta mafiazinha sabe trabalhar! Se não se lhe responde às provocações, é porque não há resposta. Se se lhe responde, então é porque não devia ter respondido tanto. O que fica sempre a salvo é a critica provocante. FC
Pensei muito no que havia de comentar e fico pelo essencial: um abraço amigo, há muito para fazer nesta área e conto muito contigo.
ReplyDeleteOctávio
Filipe,
ReplyDeleteGosto do teu blog, gosto dos teus textos e gosto da selecção que fazes de textos que, não sendo teus, recolhes, traduzes e divulgas, para reflexão. Mesmo quando não concordo com eles são "food for thought" e acho que é exactamente isso que se pretende com um blog como o teu.
Obrigada pelo teu trabalho.
Inês Fonseca.
"Tão típico dos queridos catolicozinhos como a pieguice, o unto e o ranço."
ReplyDeleteQue bonita generalização, que afirmação tão inteligente e cheia de significado, que bom gosto!
Sinceramente, no final de um comentário inteligente e bem estruturado (apesar de não concordar), era desnecessário.
vai-se a ver e tudo aquilo era apenas um pretexto para aplicar o clássico: 'catolicozinhos, unto e ranço' , que até é uma acusação gira e muito sensitiva: estou a imaginar algo do tipo 'gonelhos de cavelos' . Não haja dúvidas q quando despejamos fel cá para fora era porque o tínhamos acumulado lá dentro.....mas também se entende muito bem : ora se o fel já estava rançoso e tinha 'unto' (o q é unto?) vou mas é devolve-lo (em alguns dialectos do país dev'olver significa vomitar) à 1° oportunidade. Divirtam-se e não se irritem seus 'catolicuzinhos 'untados com ranço:)
ReplyDeleteSaudações
Jacome