O Papa Francisco enalteceu hoje o papel das mulheres na
Igreja. Utilizando
o exemplo das mulheres que foram as primeiras testemunhas da Ressurreição, Francisco
disse que a grande missão das mulheres é transmitir a fé aos filhos e netos.
O Papa já disse publicamente que a sua avó foi central na sua educação cristã.
Mais tragédia na Nigéria. Foram
mortos mais 19 cristãos, a juntar aos 40 que morreram antes do fim-de-semana.
O artigo de hoje do The Catholic Thing é muito interessante.
Michael
Baruzzini é cientista e desmonta um dos argumentos mais clássicos dos ateus
militantes. Pelo caminho ainda ficam a conhecer uma interessante lenda chinesa!
Não percam.
Apesar de tudo o que já vimos, não deixa de ser surpreendente a tranquilidade e a desfaçatez com que Filipe Avillez manipula e distorce as palavras do Papa. O que o Papa disse foi isto: «Le prime testimoni della Risurrezione sono le donne. E questo è bello. E questo è un po’ la missione delle donne: delle mamme, delle donne! Dare testimonianza ai figli, ai nipotini, che Gesù è vivo, è il vivente, è risorto. Mamme e donne, avanti con questa testimonianza!». «As primeiras testemunhas da ressurreição são as mulheres. E isto é belo. E isto é UM POUCO a missão das mulheres; (…)». Como é evidente, e Filipe Avillez saberá ao menos isso, há uma grande diferença entre dizer que esse testemunho é um pouco a missão das mulheres e dizer que isso é A (A!!!) missão das mulheres! Já se conhecia a simpatia de Filipe Avillez por figuras como Berlusconi e Mitt Romney, escroques inqualificáveis cujo exemplo de vida e propostas políticas pouco ou nada têm de cristão, bem pelo contrário. Já se conhecia a sua defesa, logo após a eleição deste Papa, de que o eleito deveria ter sido um cardeal americano cuja grande recomendação seria a forma, dita exemplar, como excomungou algumas mulheres que se manifestaram, por palavras e acções, contra o monopólio masculino do ministério sacerdotal. Já estávamos familiarizados com as reiteradas confusões que Filipe Avillez promove entre fidelidade a Cristo e amor à sua Igreja, à assembleia dos que O seguem, e o simulacro social da devoção, e mesmo a confusão entre amor à Igreja e o culto idólatra e supersticioso da própria Igreja, confusão que escamoteia o próprio Cristo. Percebe-se o incómodo que Filipe Avillez possa sentir com a simplicidade e desarmante atenção ao essencial que este Papa tem representado, tão longínqua de um pastel de codificações despidas de bondade. Mas este à vontade numa deformação mediatizada para adaptação a mesquinhas concepções parece representar um outro estádio de desvario.
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