George J. Marlin |
Quatro anos depois sabemos que não só Obama nos enganou,
como está decidido a secularizar todos os aspectos da vida americana e a
declarar guerra à liberdade religiosa.
Para ter ideia da gravidade do problema, leia “No Higher Power:
Obama’s War on Religious Freedom”, de Phyllis Schlafly, fundadora e
presidente da Eagle Forum e George
Neumayr, da American Spectator. Este livro explica como Obama abraçou
entusiasticamente as tácticas de Saul Alinsky para promover
a sua agenda ideológica e a sua carreira política. Uma das máximas de Alinsky
que ele praticou foi: “reveste as tuas acções na linguagem da moralidade”.
“No Higher Power” comprova que Obama e os seus
subordinado têm estado a impor uma agenda secularista e têm-se esforçado por
“fazer do Governo o árbitro da moralidade e subordinar a liberdade religiosa à
coerção governamental”. Embora o ataque mais badalado à liberdade religiosa
tenha sido o decreto do Department of Health and Human Services de que as
instituições católicas devem “financiar contraceptivos, esterilização e pílulas
abortivas para os seus funcionários”, tem havido muitos outros assaltos que não
têm merecido tanta publicidade.
Aqui ficam algumas selecções do “Índice de Hostilidade de
Obama à Religião”, elaborada por
Schlafly e Neumayr:
·
Depois de ser empossado em Janeiro de 2009,
Obama revogou uma ordem executiva da era Bush que proibia a transferência de
fundos públicos americanos para ONG que praticassem abortos noutros países.
·
A Administração de Obama disse em Fevereiro de
2011 que iam ser eliminadas as objecções de consciência para médicos e
enfermeiros pró-vida que trabalham em hospitais com financiamento público.
·
Obama acabou com a tradição de patrocinar um
evento na Casa Branca no Dia Nacional da Oração.
·
Obama eliminou o programa de vales-escolares no
Distrito de Columbia. A maioria destes vales era usada em escolas paroquiais
católicas.
·
A Administração Obama acabou com o financiamento
de cursos de educação sexual para a abstinência.
·
O Departamento de Segurança Interna (DOHS)
publicou um relatório absurdo que argumenta que os pró-vida poderiam ser uma
ameaça séria à Segurança Nacional. Os pró-vida são potenciais terroristas
porque o DOHS considera-os extremistas anti-Governo dedicados a uma só causa.
·
O convite ao reverendo Franklin Graham para
falar no Dia Nacional da Oração no Pentágono foi cancelada porque o movimento
esquerdista Military Religious Freedom Foundation o catalogou, falsamente, como
islamófobo. Graham, que explicou à CNN que a acusação era absurda e que, embora
não concordasse com todos os ensinamentos, não desejava qualquer mal aos
muçulmanos, foi insultado publicamente pelo porta-voz do Pentágono. Segundo o
Coronel Tom Collins, as suas visões teológicas sobre o Islão não são apropriadas:
“Somos umas Forças Armadas inclusivas. Honramos todas as fés… a mensagem que
passamos aos nossos militares e funcionários civis é da necessidade de
diversidade e apreciação de todas as fés”.
·
Quando citou a frase da Declaração de
Independência: “Todos os homens são criados iguais…”, Obama omitiu as palavras
“pelo seu criador”.
·
Em Fevereiro de 2011, Obama ordenou ao
Departamento de Justiça que deixasse e defender em tribunal a “Defesa Federal
do Casamento” [que define o casamento como sendo só entre um homem e uma
mulher, e impede o reconhecimento federal dos “casamentos” entre pessoas do
mesmo sexo].
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O Departamento de Assuntos de Veteranos proibiu
a invocação de Jesus Cristo nas cerimónias fúnebres no Cemitério Nacional de
Houston. A proibição foi cancelada depois de protestos por parte de veteranos.
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A Força Aérea cancelou um curso sobre a Teoria
da Guerra Justa que tinha sido leccionado há vinte anos porque os conteúdos
examinavam pensamento cristão e bíblico. Um porta-voz disse “As chefias olharam
para o material do curso e disseram que não, que podemos fazer melhor que
isto”.
·
O Centro Médico Walter Reid ordenou que “Itens
religiosos (como por exemplo Bíblias e material de leitura) não podem ser oferecidos
ou usados nas visitas”. O regulamento foi abandonado depois da reacção negativa
por parte do público.
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O Departamento de Defesa furou a Lei de Defesa
Federal do Casamento em Setembro de 2011 ao permitir cerimónias de “casamento”
homossexual em instalações militares.
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A Academia da Força Aérea deixou de participar
na Operação Presente de Natal, uma caridade que distribuía mais de oito milhões
de pequenos presentes a crianças pobres em mais de 100 países. A razão invocada
foi: “Uma mensagem cristã evangélica estava incluída nas caixas”.
·
O Departamento de Educação anunciou em Fevereiro
de 2012 que “deixará de perdoar dívidas estudantis em troca de serviço público
quando esse serviço for de teor religioso”.
·
Em Fevereiro de 2012 a Força Aérea retirou a
palavra Deus do lema do Gabinete de Rapid Capabilities. Agora o lema é: “A
fazer milagres com o dinheiro dos outros” em vez de “A fazer o trabalho de Deus
com o dinheiro dos outros”.
·
As Forças Armadas avisaram os capelães católicos
para não distribuir uma carta do Arcebispo Castrense, Timothy P. Broglio,
porque criticava o decreto do Department of Human Health and Services sobre
contracepção e aborto nas instituições católicas.
Estes são só alguns exemplos do ataque da Administração
de Obama contra a liberdade religiosa. Para aprender mais, compre um exemplar
de No Higher Power.
(Publicado pela primeira vez na Quarta-feira, 22 de
Agosto de 2012 em http://www.thecatholicthing.org)
George
J. Marlin é editor de “The Quotable
Fulton Sheen” e autor de “The American
Catholic Voter”. O seu mais recente livro chama-se “Narcissist
Nation: Reflections of a Blue-State Conservative”.
© 2012
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