Por um lado, esta onda massiva de solidariedade que assolou
o nosso país, e outros, é o exemplo acabado do que o Papa Francisco queria
dizer quando referiu que a Igreja deve ser um Hospital de Campanha. E é também
um acto profundamente evangélico, pois em cada uma daquelas mulheres e crianças
perdidas, desesperadas, sem nada, estava Cristo.
Mas quer isso dizer que os métodos estão acima da
crítica? Faz sentido ir de carrinha de nove lugares buscar refugiados? E o que
dizer da aparente falta de coordenação central dos Governos, e da União
Europeia, neste processo todo? E as terríveis histórias de tráfico humano que
vamos conhecendo?
Mais que motivo para uma excelente conversa com Inês
Tinoco de Faria, que com um grupo de colegas de trabalho montou uma operação de
resgate de refugiados que é um exemplo de boa organização, generosidade e
sensatez.
É isso que vos oferecemos neste terceiro episódio do Hospital de Campanha. Ouçam, partilhem, comentem! E obrigado pelo vosso apoio.
Caso não tenham ouvido ainda, aqui têm o primeiro
e o segundo
episódios.
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