Friday 1 March 2019

Américo, o auxiliar

Lisboa tem um novo bispo auxiliar. Por acaso é o meu chefe. O Papa nomeou esta sexta-feira o padre Américo Aguiar para ocupar essa função. O agora D. Américo deixou uma mensagem para Lisboa, dirigida especialmente aos jovens, e outra para o Porto, de onde é natural. Em entrevista à Renascença o novo bispo falou da importância de se monitorizar os media, a bem da democracia.

D. Manuel Clemente elogia as “grandes qualidades” do novo bispo e o presidente Marcelo Rebelo de Sousa acha que ele será um bispo “muito completo”. Até o presidente da Câmara de Lisboa fez questão de saudar a “renovação geracional” que a escolha representa.

Uma das obras mais próximas do coração de D. Américo é a Irmandade da Torre dos Clérigos, cujo restauro ele supervisionou e que muitos dos que comentaram a sua escolha destacaram.

Mudando radicalmente de assunto, os padres portugueses sagraram-se novamente campeões europeus de futsal. A sério malta, já podiam começar a dar oportunidades aos outros…

E já começaram a sair as mensagens de Quaresma! Conheça aqui a do seu bispo, caso já tenha sido divulgada.

Deixo-vos ainda com esta entrevista ao Joaquim Galvão, que quer implementar o dia do Perdão e da Reconciliação, a 1 de Março. Uma excelente iniciativa.


1 comment:

  1. Fernando Ávila5 March 2022 at 21:57

    O bispo Américo Aguiar é mais "cesárista" do que católico

    A Igreja em Portugal é dona de 3 rádios de dimensão nacional, talvez mais que qualquer grupo empresarial. Não acho que a Igreja deva estar no mundo dos negócios, neste caso dos mídia, mas mesmo partindo do principio que a Igreja deva ter uma rádio para pregar, se comunicar com os crentes etc.. qual é a necessidade de ter 2 rádios que são apenas entretenimento? A RFM e a MegaHits pertecem à Igreja mas ninguém diria, poderiam pertencer a empresa qualquer do sector mídia.

    Em 2020 quando quase todos os restaurantes, cafés, bares, hotéis e discotecas iam à falência para desespero das milheres de pessoas que dependian dessas indústrias, o governo decidiu dar 15 milhões de dinheiro público à imprensa. Obviamente percebe-se o porquê, António Costa quis garantir que tinha boa imprensa num tempo de grande crise. O primeiro-ministro não é católico, é nítido que o dinheiro recebido pelo Grupo Renascença foi um negócio. Foi muito ofensiva para todos os que literalmente passam fome em Portugal, a frase do D. Américo Aguiar que 15 milhões euros é uma valor residual. https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2020/05/05/ajuda-do-governo-para-os-grupos-de-media-e-residual-diz-presidente-da-renascenca/191713/

    Também convidou 3 figuras importantes do estado para a inauguração dos estúdios do grupo Renascença, isto por si só não traz grande mal ao mundo. O que é grave é que 2 dessas 3 figuras, António Costa e Ferro Rodrigues, serem publicamente a favor do aborto.

    Ele comportou-se como um vendilhão do templo. Eu, não sei se mal ou bem, mas deixei de dar esmola para a Igreja depois disto. Fiz uma pergunta a mim mesmo. Porque é que eu que ganho pouco mais que o salário mínimo vou gastar dinheiro com uma instituição, cujo um dos líderes diz que 15M€ é um valor resídual? E ainda para mais ninguém me garante que esse dinheiro vai ser usado para restaurar igrejas, ajudar os pobres etc... O meu dinheiro e o dinheiro de tantos outros que contribuiem com o pouco que podem pode ter sido usado para financiar a manutenção de rádios, comprar camarotes VIP em estádios de futebol(1) ou pagar o salário a humoristas que de católicos não têem nada. Se fazer negócios dentro um local sagrado foi grave o suficiente até para provocar a violência física por parte de Jesus Cristo, a mim parece-me ser muito mais grave a própria Igreja enquanto instituição fazer negócios e ainda por cima utilizar dinheiro de Cesár para fazer esse negócios.


    Se alguém disser que a Igreja não deve apoiar políticos ou partidos em específico, eu tendo a concordar. O que me revolta profudamente é ver políticos católicos a serem gozados na RR e na RFM, enquanto políticos não-católicos teem uma boa imprensa nessas estações.

    Um grande paradoxo do nosso século é que a religião mais numerosa em Portugal é a também a mais atacada. A imprensa em geral, normalmente por motivos de ideologia política, é anti-católica. Ideologia essa que ajudou a manter António Costa durante 6 anos no poder. Eu como católico perco o entusiasmo em defender a minha fé. A dita "emissora católica" é na prática uma "emissora socialista" e funciona como um exército mediático ao serviço do establishment. O que deveria ser um porto seguro para nós católicos, é mais palco onde se defende mais a Cesár do se defende a Deus.

    (1) https://youtu.be/FliPuB0TgVo?t=145

    ReplyDelete

Partilhar