A Igreja de St. Matthews in the City, na cidade de Auckland, Nova Zelândia, está no centro de uma polémica depois de ter desvendado o seu cartaz de Natal para 2011.
Esta igreja anglicana, que se auto-denomina progressista, tem reputação de “testar os limites” do bom gosto e do bom senso para chamar atenção para o Natal. A campanha deste ano mostra uma Nossa Senhora, pintada ao estilo renascentista, olhando estupefacta para um teste de gravidez.
Os responsáveis da igreja dizem que estão apenas a tentar recordar que o Natal foi um episódio real: “É sobre uma gravidez real, uma mãe real e um bebé real. É sobre ansiedade real, coragem e esperança. Maria era solteira, jovem e pobre. Não foi certamente a primeira mulher a encontrar-se nesta situação, nem será a última”, afirmou o reverendo Glynn Cardy, de St. Matthews.
A Igreja Católica, por sua vez, mostrou-se desagradada com o conteúdo da mensagem, embora reconheça as boas intenções dos anglicanos: “Mais uma vez a paróquia de St. Matthews mostra-nos que se afastou do Cristianismo tradicional, embora as suas intenções possam ser as melhores. É verdade que o Natal é real e celebra uma gravidez real. Também é verdade que a ansiedade e as necessidades das mães solteiras de hoje têm de ser resolvidas com compaixão e cuidado. Mas ao enfatizar estas questões a igreja ignora o relato do Evangelho daquilo que envolveu a gravidez e o nascimento de Jesus, no qual Maria não é uma mãe solteira em estado de choque mas uma jovem que deu o seu sim e colocou a sua confiança em Deus”.
Talvez a opção menos sensata da igreja de St. Matthews tenha sido de abrir um concurso no seu site convidando os participantes a encontrar uma legenda para a imagem. Como seria de esperar o site foi inundado tanto de mensagens de repúdio pela campanha como por sugestões de legenda absurdas ou mesmo bastante ofensivas.
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