Monday, 12 December 2022

Amar Jesus nos marginalizados, a caminho do Natal

Espero que tenham tido um óptimo feriado. Para mim o 8 de Dezembro é especial, porque faz 17 anos que comecei a construir a maior e mais bela obra da minha vida. O dia em que me casei. Pude voltar ao local onde tudo começou, agora com os meus filhos, e ver a Igreja de Santa Isabel, em Lisboa, já com as obras de restauro praticamente concluídas. Se tiverem possibilidade visitem, porque está absolutamente espetacular!

Nas notícias, temos esta semana um novo episódio do Hospital de Campanha. Neste episódio conversamos com Luís Abrantes, que trabalha no Vale de Acór, e nos ajuda a compreender como é possível ver Jesus nos marginalizados, nas feridas da sociedade, naqueles que o mundo acha que são descartáveis. É uma excelente maneira de entrar no espírito de Natal, o verdadeiro espírito de Natal, que celebra e encontra a dignidade na fragilidade.

Todos sabemos o que é uma Conferência Episcopal. Mas para que serve uma Conferência Episcopal? E, mais importante, para que é que o Papa Francisco acha que servem as conferências episcopais? Um artigo interessante a ler no The Catholic Thing desta semana.

E por falar em dignidade, voltamos ao tempo em que essa palavra aparece travestida. Tal como “compaixão”. Eu acredito na boa-vontade de muitos dos que nos tentam convencer que a eutanásia pode ser um acto de bondade. Mas é preciso mostrar que estão enganados e que nada há de digno numa morte higienizada, encomendada e receitada. Não tenho sobre isso nenhum texto novo, mas tenho uns quantos antigos que não perderam actualidade. Comecem por este, depois é só seguir os outros links.

O Papa Francisco escreveu uma carta ao povo ucraniano. A carta é bonita, mas aparentemente não diz nada em especial de novo. Olhando mais de perto, contudo, encontramos uma frase que mostra o que acontece quando volumes e volumes de teoria esbatem de frente com a realidade. Leiam aqui como o Papa reconhece implicitamente, nesta carta, que existem guerras justas e que a batalha que os ucranianos travam encaixa nessa definição.

Como sabem, gosto especialmente de realçar o cruzamento entre o futebol e a religião, sem, claro, sacralizar o desporto. O meu mais recente artigo para o World Mission é precisamente sobre esse fenómeno. Cliquem aqui, nem que seja para ver a belíssima fotografia que escolheram para acompanhar o texto.

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