Monday, 13 October 2014

Um exemplo dos ícones
do agora D. João Marcos
O sínodo chegou a uma fase crucial. Hoje foi lido o relatório intercalar, que serve de base para as discussões da próxima semana. É importante realçar que não se trata de conclusões nem mudanças de posição, é um instrumento de trabalho. Em todo o caso contém ideias interessantes sobre o acolhimento aos homossexuais e questões ligadas à coabitação e uniões irregulares. Podem ler o essencial do documento aqui.

Entretanto hoje é 13 de Outubro. As celebrações em Fátima foram presididas pelo Arcebispo de Goa, Patriarca das Índias Orientais, que invocou a protecção de Deus para Portugal. Leiam também esta reportagem sobre peregrinações que mudam vidas.


E no meio de tudo isto continua a defesa heróica da cidade de Kobani. De um lado os curdos, do outro os militantes do Estado Islâmico e, a uma distância confortável, a observar tudo, os tanques do maior exército da região, que pelos vistos preferem deixar mulheres e adolescentes sozinhos na luta contra o mal. É isso Turquia, desde o massacre dos arménios que não desciam tão baixo.

Portugal tem um novo bispo, que ainda por cima é iconógrafo! João Marcos vai ser coadjutor de Beja.

Publiquei esta segunda-feira no blogue a transcrição completa da entrevista com o membro brasileiro da Courage, a organização que ajuda os homossexuais a viver uma vida de celibato e castidade, na linha do que a Igreja pede. Vale mesmo muito a pena ler o seu testemunho, que é fortíssimo.

Entretanto, no mail que mandei a semana passada, divulgando a reportagem sobre a Courage, escrevi o seguinte: “Estes são os “outros” homossexuais católicos, que não fazem protestos nem reivindicações e dos quais provavelmente nunca ouviu falar.”

Hoje, Numa conversa com um grande amigo, que trabalha estas questões no terreno, foi-me dito que esta frase é agressiva. Relendo, compreendo que ele tem toda a razão. Não foi minha intenção sê-lo e se há coisa que aprendi com a investigação que fiz sobre estes assuntos é a necessidade de enfrentar sempre esta problemática com uma atitude e disposição que revele a dimensão do amor de Deus por todos. O exemplo dos entrevistados e do apostolado da Courage é suficientemente forte para não ter de ser apresentado em oposição a ninguém.

Peço desculpa a quem possa ter-se sentido magoado com a frase.

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