Friday, 6 February 2015

Sabe a diferença entre Islão e Islamismo?

Kayla Mueller - RIP
Tragédia ou golpe de “marketing”? O Estado Islâmico alega que os bombardeamentos levados a cabo pela Jordânia, em represália pela grotesca execução do seu piloto, acabaram por matar uma outra refém americana, Kayla Mueller.

Se já se perdeu no meio destas notícias sobre o Estado Islâmico, a Renascença tem um explicador ideal para si. Que grupo é este, que quer, que território controla, contra quem luta e como se financia? Tudo explicadinho em bom português.

Mais difícil é compreender como é que jovens aparentemente normais enveredam por este caminho do radicalismo. Para isso falei com Maajid Nawaz, ex-fundamentalista e autor do livro “Radical”, que agora se dedica a combater o Islamismo. A transcrição completa desta entrevista, no inglês original, encontra-se como de costume no blog.

Já agora aproveito para explicar, porque a distinção não é óbvia, que sempre que falo de “Islamismo” estou a falar de uma ideologia que procura aplicar uma política assente na religião islâmica. Ou seja, Islamismo não é sinónimo de Islão e “Islamita” não é sinónimo de Muçulmano. Gostava que isto ficasse claro para todos e peço desculpa porque de facto é um terreno complicado e não é fácil acompanhar todos os termos e as nuances.

Enquanto há pessoas que sacrificam a vida para ir para a Síria combater ao lado de assassinos, há outras que se dedicam a fazer o bem. É o caso das pessoas por detrás do movimento Fé e Luz, que promove a integração espiritual de pessoas com deficiência mental e suas famílias na comunidade eclesial. Este sábado, em Évora, há festa. Se tem filhos assim ou conhece quem tenha, informe-se sobre o movimento. Não se vai arrepender.

O Papa quer que os bispos de todo o mundo façam tudo o que estiver ao seu alcance para tornar as Igreja um lugar seguro para as crianças. Para isso recomenda que todos colaborem de perto com a Comissão de Protecção de Menores que ele criou no Vaticano.

Por falar em Papa Francisco, parece que vem aí um filme sobre ele.

E termino com a chamada de atenção para o artigo desta semana do The CatholicThing, onde Robert Royal analisa o caso “Charlie Hebdo” e realça as distinções entre o Islão e o Cristianismo na reacção ao incidente.

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